2013/05/26

Roger Waters Rock in Rio 2006-02-06 Lisboa



Roger Waters: The Man Behind the Wall

Roger Waters: The Man Behind the Wall

by Dave Thompson (Author)

Available for Pre-order. Book will be released on September 17, 2013.














To some, he is the face behind classic Pink Floyd. To others, he is the temperament behind some of the greatest albums of the rock era. And to others still, he is one of the most original songwriters of a generation that overflows with notable talent. To all, he is an enigma: a rock star who not only eschewed stardom but also spent much of his career railing against it. But to call Roger Waters a mass of contradictions is simply taking the easy way out. He is so much more than that. Roger Waters: The Man Behind the Wall is the first full biography of the author of The Dark Side of the Moon , Wish You Were Here , and, of course, The Wall . It traces his life from war-torn suburbia to the multitude of wars he has fought since then with his bandmates, with his audience, and most of all with himself. Packed with insight and exclusive interviews with friends and associates, Roger Waters: The Man Behind the Wall dismantles the wall brick by brick, revealing the man who built it in all his glory.

From amazon.com

Buy Pre-order "Roger Waters: The Man Behind the Wall":

amazon.com
amazon.co.uk
www.amazon.fr
amazon.de


2013/05/08

Ça Ira no Brasil - video







Crítica: Ópera de Roger Waters ganha montagem competente em SP


07/05/2013
SIDNEY MOLINA
CRÍTICO DA FOLHA

"Ça Ira - Há Esperança", ópera de Roger Waters (fundador do Pink Floyd) sobre libreto de Étienne e Nadine Roda-Gil, em cartaz no Theatro Municipal, é um item importante na trajetória do autor de "Another Brick in the Wall".

Waters dedicou 16 anos ao projeto, que originalmente seria apresentado em Paris como celebração do bicentenário da Revolução Francesa, mas que só ficou pronto em 2005. Não é uma incursão pop sinfônica habitual.

A montagem paulista trata a obra com dignidade e competência. Dirigida por André Heller-Lopes, é ambientada em um hospício e pareia o desejo de liberdade individual com o de revolução social.


A presença de Waters em São Paulo, ao lado de Heller-Lopes, do mestre iluminador Fabio Retti e do regente Rick Wentworth --colaborador do baixista inglês desde o princípio-- ajudou no rigor e inspirou o ótimo elenco brasileiro.

Os destaques foram a voz doce da soprano Lina Mendes (cuja carreira merece ser acompanhada) e do barítono Leonardo Neiva, hoje um dos grandes artistas do país.

Não tem sentido recusar a música de Waters por ela ser tonal e "romântica", pois, de fato, as obras apresentadas nas casas de ópera também são, em sua maioria, tonais e românticas.

Sua técnica é a de um artista pop, que organiza os planos sonoros por camadas, fazendo uso de gravação e montagem como processo estrutural gerador de texturas, cortes e timbres.

Ao contrário da música do século 19, a atenção principal não está na harmonia.

A cena do rei com os relógios lembra o tempo maquinal das caixas registradoras em compasso de sete tempos de "Money", música do Pink Floyd do álbum "The Dark Side of the Moon" (1973), e as danças grotescas remetem ao "Mr. Kite", dos Beatles: é "Sgt. Pepper's" --e não Verdi-- a matriz da geração de Roger Waters.

Os momentos grandiosos, no entanto, soam mais fracos. É quando o humanismo de Waters se torna exagerado, quase moralista. Falta ironia à partitura, e mais de uma cena se perde em um jogo vazio e sem fôlego.

Quando isso acontece, a música, estereotipada, destoa da cenografia inspirada no artista plástico Arthur Bispo do Rosário. Além disso, a Orquestra Sinfônica Municipal esteve um pouco desatenta (sobretudo os trompetes).

Com a interrupção da temporada de óperas para a nova reestruturação do Theatro Municipal, "Ça Ira" se tornou um item isolado. Mas vale a experiência, pois, afinal, "quando a loucura é compreendida, todos são iguais".






2013/05/06

Líder do Pink Floyd desembarca no Brasil para divulgar Ópera

Músico chegou em São Paulo na noite da última quinta-feira (2) e deverá acompanhar a montagem de 'Ça Ira - A Esperança'.


03/05/13

O líder da banda Pink Floyd, Roger Waters, desembarcou no Brasil na última segunda-feira (29) para acompanhar a montagem de uma ópera de sua autoria, que foi apresentada no Theatro Municial de São Paulo na última quinta-feira (2). A obra, chamada de Ça Ira - A Esperança, teve os ingressos esgotados na estreia.

Roger Waters chega no Theatro acompanhado de sua mulher, Laurie DurningFoto: Manuela Scarpa/ Foto Rio News

Depois de ser ovacionado pelo público em 2012, quando veio com a banda para se apresentar com a turnê The Wall, o músico subiu novamente no palco - desta vez doTheatro - ao final do espetáculo, para agradecer à todos os presentes.

Roger chegou ao evento acompanhado de sua mulher, Laurie Durning. Ao sair de Theatro, foi cercado por vários fãs, que queriam chegar perto, tirar uma foto ou pedir um autógrafo, ao ídolo do Rock ‘n’ Roll, que em 1996, foi induzido ao “Hall da Fama do Rock and Roll”, como membro do Pink Floyd, porém não foram atendidos pelo ícone da música progressiva mundial. 

Waters e o elenco de "Ça Ira - A Esperança"Foto: Manuela Scarpa/ Foto Rio News

Na coletiva de imprensa, realizada na capital paulista na manhã da segunda-feira, Waters foi detalhista e explicou o conceito musical da obra. “Não tem nada de rock and roll. O acompanhamento vai ser feito por uma orquestra sinfônica”, contou. “Eu não gosto muito de música clássica contemporânea – é muito matemática. Eu prefiro a música clássica romântica que era feita no século 19. Eu me inspirei nela para criar as canções.” 

Fonte: Quem



2013/05/02

Roger Waters diz que sua ópera não tem nada de rock


GUSTAVO FIORATTI
DE SÃO PAULO, 30/04/2013 

Não tem nada a ver com rock, deixou claro o baixista Roger Waters em entrevista que concedeu na segunda-feira (29) em São Paulo sobre sua ópera "Ça Ira - Há Esperança", encenada pela segunda vez no Brasil.

Em 2008, houve uma montagem dirigida por Caetano Vilela em Manaus. Nesta quinta-feira, nova versão estreia em São Paulo com direção cênica assinada por André Heller-Lopes.

A rejeição ao rótulo vem de uma série de críticas sobre a incursão de Waters, ex-Pink Floyd, pelo universo da música clássica. "Na verdade, de rock essa obra não tem nada. Essa é um sinfonia pop para orquestra", diz.





Waters compôs a partitura, a partir de libreto original do francês Etienne Roda-Gil, entre 1998 e 2005. Allan Kozinn, do "New York Times", em crítica publicada em 2005, aponta que, analisada como ópera, a obra de Waters retorna a velhas formas, sem acrescentar nada original.

Em resposta, Waters diz não ser entusiasta da música erudita contemporânea ou moderna, gênero que ele considera "matemático demais". "Meu gosto pessoal tem mais a ver com o século 19", diz. O baixista cita Beethoven e Brahms como dois de seus compositores favoritos.

Isso explica parte da qualidade da partitura, melódica e essencialmente tonal, que agora encontra pela frente um time de cantores líricos brasileiros --as sopranos Lina Mendes e Gabriella Pace, a mezzo-soprano Keila de Moraes e os tenores Marcos Paulo e Giovanni Tristacci são alguns dos intérpretes. No concerto, também estão a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Lírico Municipal.

A regência é de Rick Wentworth, músico que deu suporte a Waters durante o processo de criação da partitura.

ÇA IRA - HÁ ESPERANÇA
QUANDO dias 2 (qui.), 4 (sáb.), 7 (ter.) e 9 (qui.) de maio, às 20h
ONDE Theatro Municipal (pça.Ramos de Azevedo, s/nº; tel. 0/xx/11/3397-0300)
QUANTO R$ 40 a R$ 100
CLASSIFICAÇÃO 10 anos





Com ingressos esgotados, ópera de Roger Waters "não tem nada a ver com rock"

"Ça Ira - Há Esperança" se inspira na Revolução Francesa e ganha montagem brasileira no Theatro Municipal de São Paulo

Susan Souza , iG São Paulo | 29/04/2013

O diretor cênico André Heller-Lopez, Roger Waters e o maestro Rick Wentworth. Foto: Divulgação
"Não é uma fusão [de gêneros]. É uma orquestra sinfônica, há cantores líricos no palco e não tem nada a ver com rock and roll", definiu Waters. Inspirada no texto do autor francês Etienne Roda-Gil, a ópera aborda embates da liberdade versus a restrição e, na entrevista, o músico não exitou, ainda que aparentando timidez, em ler o trecho inicial da obra. "Me mostraram o libreto ilustrado, é lindo de olhar. Li aquilo e falei: 'É forte!'."

O músico Roger Waters fala sobre a ópera 'Ça Ira – Há Esperança'. Foto: Divulgação
 O espetáculo já foi montado no Brasil, em 2008, no Teatro Amazonas, em Manaus. Pela primeira vez em São Paulo, o diretor André Heller-Lopes espera que o público se aproxime desta obra erudita, que tem ingressos entre R$ 40 e R$ 100. "Esta ópera tem uma mensagem forte de liberdade, que transcende a Revolução Francesa", conta. A inspiração para a adaptação brasileira veio do artista Arthur Bispo do Rosário, que criou suas principais obras durante o tempo em que passou internado em um manicômio. "A ideia de lunáticos que se transformam pelo desejo de buscar a liberdade, vivida por Bispo, foi influência", explicou o diretor.

Ensaio da ópera 'Ça Ira – Há Esperança'. Foto: Carol Sachs/Divulgação
 Siga o iG Cultura no Twitter


Sob a regência de Rick Wentworth, que esteve à frente de trilhas de filmes como "Alice no País das Maravilhas" e "A Fantástica Fábrica de Chocolates", do diretor Tim Burton, Rick trabalha com Roger Waters em "Ça Va" desde os anos 1990. O maestro afirma que a versão brasileira do espetáculo é "contemporânea e teatral" e que as duas novas passagens criadas para as apresentações no Theatro Municipal são "revelações" até mesmo para ele, que tem "uma fixação pelo material antigo".


Ensaio da ópera 'Ça Ira – Há Esperança'. Foto: Carol Sachs/Divulgação




"Ça Ira - Há Esperança"
Theatro Municipal de São Paulo (pça. Ramos de Azevedo, s/nº, São Paulo)
Dias: 2, 4, 7 e 9 de maio
Horário: 20h
Ingressos: R$ 40, R$ 60 e R$ 100 (esgotados)

From ultimosegundo.ig.com.br